quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Capítulo 99_Havanna

Bia: Alô?
Danilo: Oi, lindinha.
Bia: Oi, tio Dan.
Danilo: Eu já falei que só Dan já tá de bom tamanho, esse negócio de me chamar de tio parece que você tá falando com um velho.
Bia: Ah, tio. Só você mesmo. Como meu irmão está?
Danilo: Bem, foi só uma virose, já está aqui correndo de um lado pro outro.
Bia: Achei que vinha pra São Paulo também.
Danilo: Não, mas eu tô mandando uma coisa pra você.
Bia: O quê, tio?
Danilo: Aquele doce que você adora.
Bia:  O que eu faria sem você? Você tá querendo vê eu gorda, né? (risos)
Danilo: Da próxima vez eu não mando (risos). E o namorado? Como estão as coisas?
Bia: Indo, tio. Faz um mês que a gente não se vê, mas se fala todo dia por telefone ou por mensagem.
Danilo: É isso mesmo que você quer?
Bia: Tio, essa foi a pergunta que mais me fizeram nesse últimos dias. E, pela milésima vez, é, eu tenho certeza.
Danilo: Foi mal, Bia, você sabe que eu tô aqui para o que você precisar, tá?
Bia: Eu sei, tio.
Danilo: Onde você tá agora?
Bia: Indo pra casa me arrumar.
Danilo: É, seu pai deve estar chegando lá, ele ia pra um hotel, depois ia pra sua casa.
Bia: É, e o senhor sabe que ele não é muito de esperar.
Danilo: Vai lá. Depois a gente se fala. Beijos, tchau.
Bia: Beijo, tio.

   Bia tinha conseguido marcar uma hora em um salão perto da casa dela, então foi direto pra lá. Saindo de lá foi direto pra casa, tomou um banho. Foi até seu guarda roupa, começou a olhar e tinha o vestido que ela havia comprado com a Fabi no mesmo dia que tinha comprado o vestido para sair com o Luan, vestiu, colocou uma sandália e foi se maquiar. Nesse momento o interfone toca, Bia foi atender. Era o porteiro avisando que o pai dela tinha chegado e estava subindo. Bia foi abrir a porta.


Bia: Oi pai. (Dá um abraço no pai)
Daniel: Oi filha, como você, tá?
Bia: Bem. Entra, eu tô terminando de me arrumar.
   O pai dela entra como se estivesse procurando alguma coisa.
Bia: Que foi, Daniel?
Daniel: Você sabe que eu não gosto que você fale assim.
Bia: E eu não gosto que o senhor me trate como criança. Não quer ver se meu namorado tá embaixo da cama? Sinta-se á vontade.
Daniel: Olha como você fala, Beatriz.
Bia: Pai, deixa eu terminar de me arrumar, tá?
Daniel: Espera. Seu tio mandou isso pra você, ele sabe que você adora.



Bia: O tio Dan não tem jeito (Tinha um bilhete, Bia leu e depois colocou em cima da mesa).
Daniel: E esse é meu.
Bia: Pai, não precisava.(Bia abre uma caixinha preta) É lindo.
Daniel: Eu não sabia se você tinha alguma coisa pra usar com o vestido então trouxe pra você. Dá aqui que eu coloco, (nesse momento Daniel vê que Bia tem uma corrente no pescoço) só que você vai ter que tirar essa daí.
Bia: Pai, eu tenho que tirar mesmo? Não dá pra ficar as duas?
Daniel: Claro que não, Bia. Qual o problema?
Bia: Essa eu ganhei do meu namorado...
Daniel: Quer dizer que seu namorado é mais importante que seu pai?
Bia: Meu Deus, como você gosta de complicar.
Daniel: Eu gosto de complicar? Você tá dando mais importância para um cara que você conheceu a alguns meses do que para a sua família.
Bia: Tá, chega! Eu vou terminar de me arrumar... (Bia sai, vai para o seu quarto, entra no banheiro e terminar de se maquiar, deixa seu pai na sala. Quando ela vê Daniel através do espelho, em pé, na porta.)
Daniel: Você gosta mesmo desse garoto?
Bia: Gosto. (Daniel não estava mais com aquele jeito autoritário mas sim de preocupação), que foi, pai?
Daniel: Nada.
Bia: Vamos fazer uma coisa: eu vou tirar minha corrente, vou pôr no pulso como uma pulseira e uso o seu presente, tá?
Daniel: Tá, filha.
Bia: Vai, me ajuda aqui. (Fala isso dando o pulso para o pai colocar a corrente que o Luan tinha dado) Cadê a sua?
Daniel: Tá lá na sala, eu vou pegar.
   Enquanto ele vai, Bia termina de se maquiar. Ele volta.
Daniel: Tá aqui.
Bia: Coloca pra mim.(Ela vira de costas e segura o cabelo enquanto Daniel coloca.)
Daniel: Pronto.
Bia: E aí, como estou?



Daniel: Linda, minha princesa. Vamos?
Bia: Vamos com meu carro?
Daniel: Não, eu aluguei um, vamos senão vamos chegar atrasados.
Bia: Tá bom, deixa eu pegar minha bolsa.

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