Bia: Oi, Daniel... pai.
Daniel: Tô
vendo que não era minha ligação que você esperava. Desculpa ter te decepcionado.
Bia: Que
isso, pai, eu tô feliz que você tenha me ligado.
Daniel: Não
é o que parece...
Bia: Larga
de drama, pai.
Daniel: Quando você vai me apresentar seu namorado?
Bia: Não
sei, pai, preciso ver com ele quando ele não estiver trabalhando.
Daniel: Quer dizer que eu tenho que estar á disposição dele?
Bia: Não é
isso, pai. É que o trabalho e o ritmo de
vida dele é diferente do seu.
Daniel: Posso saber do que ele trabalha, que você precisa ver quando dá pra ele vir me
conhecer?
Bia: Pai...
Daniel: Qual o problema, Beatriz? Até quando você vai ficar me enrolando? Com o que ele
trabalha?
Bia: Ele
faz evento... ele é cantor.
Daniel: Como assim ele é cantor? Novo termo pra vagabundo...
Bia: Pai!
Daniel: O que, Beatriz? Será que pelo menos uma vez você não poderia arrumar um namorado
decente?
Bia: Eu não
vou discutir com o senhor. Já sou maior de idade e a vida é minha e eu faço o
que eu quiser, o senhor nem o conhece e já está tirando suas conclusões.
Daniel: Não
é bem por aí, eu sou seu pai...
Bia: Mas
não decide minha vida, e quer saber de uma coisa? Eu tô ocupada, depois a gente
se fala.
Beatriz não
deu tempo para seu pai responder e desligou o telefone, Daniel a tinha tirado do sério.
Enquanto isso, em Santa Catarina:
Enquanto isso, em Santa Catarina:
Daniel: Eu
não acredito que ela desligou o telefone.
Raquel: Que
foi, amor?
Daniel: A Beatriz desligou o telefone na minha cara.
Raquel: E por que ela fez isso? O que você fez?
Daniel: Como assim o que eu fiz?
Raquel: Você trata a Bia como se fosse uma criança, ela já tem idade suficiente para tomar as próprias decisões.
Daniel ia
responder, quando:
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